O muralista e artista plástico Eduardo Kobra viaja no dia 30 de outubro para os Estados Unidos para participar do Sarasota Chalk Festival, maior festival de 3D do mundo. No ano passado, Kobra fez uma belíssima biblioteca e teve seu trabalho reconhecido pelo público, que elegeu sua obra como um dos melhores 20 trabalhos, entre cerca de 300 participantes (foram escolhidos 20, não houve um único vencedor). Este ano, o tema do trabalho de Kobra é o Circo. Antes de viajar, entrega, no próprio dia 30, um lindo mural “Viver, reviver e ousar”, de 39mX7m, para São Pulo, na rua Cardeal Arcoverde, 950, esquina com a Henrique Schaumann, na Vila Madalena, em São Paulo.
O muralista e artista plástico Eduardo Kobra volta no dia 30 de outubro a Sarasota, nos Estados Unidos, para participar do maior festival de 3D de todo o mundo: o Sarasota Chalk Festival. Este ano, o tema escolhido por Kobra é o Circo, homenagem ao Ringling Brothers Circus’ (http://www.ringling.org/), um dos principais circos do mundo, que é de Sarasota. No ano passado, Kobra fez a belíssima “A Biblioteca”, escolhida como uma das 20 melhores entre os cerca de 300 trabalhos de artistas participantes (não houve um único vencedor. Os 20 melhores foram escolhidos igualmente).”O publico deve interagir muito com a obra (veja o esboço no anexo), ficando em cima da mão do palhaço para as fotografias”, diz Eduardo Kobra.
A obra será feita de 1 a 6 de novembro. Antes, Kobra entrega o lindo mural “Viver, reviver e ousar”, de 39mX7m, na esquina com a Henrique Schaumann, na Vila Madalena, em São Paulo. “Tenho feito vários trabalhos internacionais, mas São Paulo continua a ser a minha base. É a cidade que me inspira e fortalece”, afirma o artista. “Quis fazer um mural alegre e colorido para contrastar com o outro mural que tenho próximo, em preto e branco, com uma imagem da década de 20. Procurei seguir o estilo que fiz recentemente em Nova York, na obra “O Beijo está no ar”; e em Los Angeles, Califórnia.
Segundo o artista, o mural “Viver, reviver e ousar” tem como principal apelo proporcionar um momento de descanso para os olhos de quem passar pelo local, além de oferecer um instante de descontração às pessoas que caminham apressadas pela região. “A releitura de ícones arquitetônicos – de São Paulo e de Paris – remete ao público a mensagem de que na arte não há fronteiras entre o tempo e o espaço. Em meio a várias imagens, o fio condutor da obra é a inovação”, afirma Kobra.
Para o muralista, o apoio da Capgemini foi aceito “porque entre os valores da empresa destaca-se o Espírito de Equipe. “Esse espírito também é essencial e imprescindível à realização do meu trabalho, já que sempre conto com o apoio fundamental dos outros artistas do Studio Kobra”, diz o conhecido muralista e grafiteiro.
De acordo com presidente da Capgemini no Brasil, José Luiz Rossi, “no segundo aniversário da aquisição da brasileira CPM Braxis pela francesa Capgemini, julgamos que não poderia haver melhor forma de comemorar do que presenteando São Paulo com uma obra de arte. Estávamos certos de que o casamento entre o berço das artes plásticas com a brasilidade da arte de rua só poderia resultar em uma obra contemporânea, alegre e audaciosa”. Ele acrescenta: “Elegemos Eduardo Kobra não só pelo seu talento notório, mas principalmente por ser um paulistano apaixonado pela cidade, o que fica claro em muitas de suas obras. Há anos ele se dedica a deixar a capital paulista mais bonita com sua arte, criando um verdadeiro museu a céu aberto. Estamos muito honrados em poder apoiar um artista como ele”.
Na obra de Nova York, fez a releitura da famosa cena do beijo da Times Square (beijo de um marinheiro em uma enfermeira, que ilustrou na capa da revista Life o fim da II da Segunda Guerra Mundial, retratado pelo fotógrafo Alfred Eisenstaedt, em 14 de agosto de 1945, dia em que o Japão se rendeu aos EUA). Em Los Angeles, tranpôs o icônico Monte Rushmore, de Keystone, em Dakota do Sul, para Los Angeles, na Califórnia. O mural, com oito metros de altura por 14 de comprimento, fez uma releitura das esculturas de quatro presidentes dos Estados Unidos, feitas de 1927 a 1942 pelo pintor e escultor Gutzon Borglum. Os bustos de George Washington (1789 a 1797), Thomas Jefferson (1801 a 1809), Abraham Lincoln (1861 a 1865) e Theodore Roosevelt (1901 a 1909) figuram como um santuário para a democracia.
No caso, a obra é construída a partir de uma releitura do lindo monumento “às Bandeiras”, do escultor Victor Brecheret, na praça Armando Salles de Oliveira, no Ibirapuera. “Procurei colocar pessoas, especialmente crianças, para mostrar essa cidade que é conhecida por seus prédios altos e seu ritmo intenso trabalho, é também linda e cheia de gente e de vida”, explica o artista, que estará acompanhado por outros três artistas do Studio Kobra: Agnaldo Britto, Marcos Rafael (que acompanharam Kobra no ano passado em Sarasota) e Camaleão, que chegam nos EUA no dia 28 de outubro, quando acontece a abertura do Festival, para prepararem a área onde será realizada a pintura do Circo.
“Também coloquei no mural do Calvário uma Torre Eifel como referência às inúmeras e belas torres da cidade e, também, ao que falei há pouco: mesmo pintando o mundo, a minha base e minha temática principal é e sempre será São Paulo”, diz Kobra, que contou com o apoio da Capgemini para viabilizar o novo trabalho.
Já sobre Sarasota, Eduardo Kobra diz estar com uma enorme expectativa. “É um trabalho intenso, desgastante e, ao mesmo tempo, fascinante. Teremos de trabalhar quase sem descanso, ininterruptamente. No ano passado foi uma experiência muito produtiva, por uma série de questões. Primeiro, em virtude do contato e aprendizado com outros grandes artistas. Mas também por observar de perto a organização dos eventos por lá. É impressionante. Terminamos os trabalhos no dia 6 de novembro de 2011. No mesmo dia – e no dia seguinte – as ruas foram invadidas por milhares de pessoas, ansiosas para ver e interagir com as cerca de 300 obras em 3D. No dia 7, às 19h em ponto, como já estava avisado, caminhões da Prefeitura apareceram para lavar as ruas e em poucas horas estava tudo limpo, perfeito e organizado”, conta o artista.
Após Sarasota, Kobra e equipe viajaram para Miami para participar do Art Basel, evento de arte que acontece em “toda” Miami, com cerca de 100 artistas norte-americanos e de diversos países pintando os muros da cidade. O Studio Kobra pintou um quarteirão inteiro em Wynwood, com imagens antigas, mas em linguagem contemporânea e colorida. No início de 2012, após passar as festas de final de ano no Brasil, Kobra e equipe retornaram aos EUA para participar da Art Palm Beach, também com um mural que mostrava imagens antigas com linguagem contemporânea. Ainda no EUA fez em Los Angeles o já citado neste release .mural, com oito metros de altura por 14 de comprimento, com uma releitura das esculturas de quatro presidentes dos Estados Unidos, feitas de 1927 a 1942 pelo pintor e escultor Gutzon Borglum.
Fonte: Airton Gontow - Gontof Comunicação
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