Ela nasce, de acordo com Nizan, tendo o desafio de quebrar paradigmas de um mercado muito engessado por campanhas submetidas a pesquisas e refém de clientes que pulverizam suas contas entre diversas agências.
Por ora, a Africa Zero é uma agência sem clientes e de um homem só. "Alguma vantagem tem em ter mais de 50 anos", disse Nizan, em tom bem humorado. "Este é meu luxo. Estou me dando ao luxo de ter essa agência." O publicitário afirmou que sua nova empresa não tem funcionários além dele e que clientes devem ser anunciados em breve. "Não tenho um (cliente), tenho dez. Em breve soltarei isso para o mercado".
Durante a palestra, ele ainda cutucou os grandes grupos internacionais e sua suposta passividade aos desmandos de anunciantes. "O Martin Sorrell (chairman do WPP) e o Maurice Levy (chairman e CEO do Publicis Groupe) não iriam morrer se tivessem algumas agências assim, que dizem não. Precisamos mostrar aos clientes que é preciso voltar a acreditar na intuição."
Foto: Reprodução
Texto de Eduardo Duarte Zanelato - Meio&Mensagem
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